Em um vídeo postado pelo deputado Nikolas Ferreira em sua conta do Twitter, a advogada Larissa Lopes de Araújo, que defende o terceiro réu por participação nos atos de 8 de janeiro, Matheus Lima de Carvalho Lázaro, de 24 anos, começou sua sustentação oral no Supremo Tribunal Federal (STF) chorando e criticando a Corte.
No início de sua fala, a advogada disse que seu cliente era inocente e que foi alvo de uma “lavagem cerebral”. Ela também reclamou dos métodos do relator do caso, Alexandre de Moraes, e disse que tem medo de estar no STF.
A advogada disse que seu sonho era ser ministra da Corte, mas que atualmente tem vergonha do STF. Ela também disse que respeita a Casa, mas que se sente desconfortável em estar ali.
Larissa Lopes de Araújo disse que seu cliente foi preso:
sem critérios” e que foi alvo de um processo injusto. Ela também disse que o jovem foi influenciado por pessoas mais velhas e que não sabia o que significava intervenção militar.
“Vi advogados serem humilhados. Talvez por isso esteja com um pouco de medo nessa tribuna. OAB nunca se manifestou para defender a gente. Eu não gosto de política. Meu choro aqui não é por partido é pelo meu trabalho, que é tão desvalorizado, que eu nem sei se alguém vai me ouvir”, disse Larissa.
A advogada ainda afirmou que “as sentenças estão prontas”. “Hoje, mais uma vez, confirmei e acredito que estejam mesmo”, disse.O episódio envolvendo a advogada Larissa Cláudia Lopes de Araújo e a situação de confusão vivida pelo advogado Hery Waldir Kattwinkel no STF nos fazem refletir sobre a complexidade e os desafios enfrentados pelos profissionais do Direito. Enquanto Larissa expressa a pressão e o medo de ser desvalorizada, Kattwinkel enfrenta a humilhação pública por um equívoco. Ambos os casos levantam uma questão intrigante: até que ponto a pressão e o ambiente do STF podem afetar a performance e a emoção dos advogados?
E, diante desses cenários, surge outra indagação: qual é o papel da OAB em situações como essas?A entidade, que representa a classe dos advogados, deveria oferecer apoio e suporte técnico a seus membros? Será que a OAB está fazendo o suficiente para respaldar seus profissionais nos momentos mais desafiadores de suas carreiras?